sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Escola Zilma é destaque na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Os alunos Christofer Renan dos Santos, Sérgio Mateus de Souza Ferreira, Carlos Vinícius de Lima e Ilca Yasmin dos Santos Rodrigues foram destaque.
Quanto a participação, disseram que o resultado era algo imaginado, mas ressaltam que o que os motivou foram os resultados das OBAs anteriores e o fascínio pelos segredos que o cosmo nos reserva, destacando que gostam de todos os assuntos relacionados a Astronomia.
A prova, contendo questões que envolveram conceitos de Astronomia, Astronáutica e Energia, foi realizada em 11 de maio em uma única fase.
A professora Yolanda Andrade, coordenadora da OBA na escola, comenta que "o progresso obtido pelos alunos se evidencia quando comparamos os resultados obtidos nos anos anteriores, onde não tivemos alunos medalhistas. Este ano, na XV OBA o resultado foi muito além: quatro medalhas de bronze. Esse resultado mostra que as atividades realizadas com o intuito de preparar os alunos para as provas, teve resultado positivo e as atividades de Astronomia desenvolvidas na Escola estimularam para que tivéssemos êxito nessa OBA".
Para a Coordenadora da Escola, professora Ioná Carriel, "os resultados obtidos mostram mais uma vez a qualidade de ensino proporcionada pela Escola. Temos orgulho dos nossos alunos que vêm a cada ano melhorando o seu desempenho e este ano, na XV OBA, não foi diferente. Agradecemos, também, o empenho e dedicação dos professores Yolanda Andrade, Valcilei Correa e Camila Pereira, que coordenaram todo o trabalho - desde atividades didáticas com os alunos até a realização da XV OBA".
A família E. M. "Profa. Zilma Thibes Mello", parabeniza os alunos pelo feito conquistado e compreende que toda caminhada bem sucedida inicia com um primeiro passo, pois como afirmava Albert Einstein: "Uma mente que se abre a uma nova ideia jamais volta a seu tamanho original".
Sentimos muito orgulho de tê-los como nossos alunos.

OBA
A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica - OBA é organizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira, em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e com a Eletrobras Furnas, com o objetivo de fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, pela Astronáutica e ciências afins, além de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando nacionalmente alunos, professores, coordenadores, diretores, pais, escolas e todos os interessados na área.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

LEGO - 4o. CAMPEONATO [LABIRINTO]


Torcida Zilma


4o. CAMPEONATO 

LEGO LABIRINTO


01. 7o.B GEOVANNI GUSTAVO NASCIMENTO PORCIDONIO
02. 7o.C RENATO CUNHA CARDOSO
03. 7o.D VITORIA CAROLINE SIMON DE OLIVEIRA
04. 8o.A LUIZ FERNANDO VIEIRA MEDEIROS
05. 8o.B CHRISTIAN MATHEUS DE FARIA
06. 8o.B ILCA YASMIN DOS SANTOS RODRIGUES
07. 8o.B NATHALIA DE SOUZA
08. 8o.C NATHALIA RODRIGUES LIMA
09. 8o.D VIVIANE RIBEIRO DOS SANTOS
10. 9o.A BEATRIZ PORTELA PEDRAL
11. 9o.A CHRISTOFER RENAN DOS SANTOS
12. 9o.A ESTELA GABRIELA DA MOTA
13. 9o.A IZABELLY VIEIRA SOMENZARI
14. 9o.A KELVEN FELIPE DE SOUZA AMARAL
15. 9o.B EFRAIM JOSE MOREIRA FERREIRA
16. 9o.B MARCIO FELIPE ALVES BARROS
17. 9o.B MELISSA KELLY TEODORO TONET
18. 9o.B PAULA LOURENCO PASTORELLO
19. 9o.B POLIANI VALENTINA SIMON POLI
20. 9o.C LUIZ FELIPE DE MORAIS HOFFART RIBEIRO
21. 9o.C MARIA GABRIELI ALVES DOS SANTOS
22. 9o.C RAISLA CRISTINA ROSA
23. 9o.C SAMUEL BARBOSA DA SILVA
24. 9o.C TALISSA CRISTINA LOPES DE ALMEIDA
25. 9o.D EDSON JUNIOR DA SILVA
26. 9o.D FABIOLA MORENO FLORENTINO
27. 9o.D GABRIELA DOS SANTOS ANTUNES
28. 9o.D ISADORA FERREIRA DA SILVA SANTANA
29. 9o.D MILENA TEIXEIRA
30. 9o.D NATASHA DA SILVA LIMA

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Geografia - Olimpíada Brasileira de Geografia - 2012

ALUNOS CLASSIFICADOS PARA A 1a. FASE DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA 2012.

8o. ano
01 8A CESAR DUTRA SILVA
02 8A EDILSON CARLOS DA SILVA
03 8A EDSON CARDOSO DA SILVA FILHO
04 8A GILSON PAULO DE MELO JUNIOR
05 8A IGOR LEONARDO SIEDLER
06 8A LUIZ FERNANDO VIEIRA MEDEIROS
07 8A SILVANO DE SOUZA LIMA CARVALHO
08 8B CARLOS VINICIUS DE LIMA
09 8B CHRISTIAN MATHEUS DE FARIA
10 8B DANIELE DA SILVA MIGUEL
11 8B DUANY KETHELLYN DA SILVA ROCKER 
12 8B EDILANE CARLA PORTELA FERREIRA
13 8B GABRIELLE RODRIGUES DE OLIVEIRA
14 8B ILCA YASMIN DOS SANTOS RODRIGUES
15 8B JULIANA VANESSA DE LIMA SILVEIRA
16 8B MATEUS RIBEIRO DOS SANTOS 
17 8B ROBERTA TEREZA CELESTINO PEREIRA
18 8B RONALDO DE LUCAS DOMINGUES DE ALMEIDA
19 8C ARIANE GOMES DA SILVA
20 8C BRENNER DA SILVA SANTOS 
21 8C CRISTOPHER GABRIEL DEZIDERIO GERMANO
22 8C DIOGENES BRAZ DA SILVA
23 8C GIAN MATHEUS ALVES DE ALMEIDA
24 8C GISLAINE PEREIRA DAS NEVES
25 8C MARCOS RIBEIRO DOS SANTOS
26 8C NATHALIA RODRIGUES DE LIMA
27 8C TIAGO JOSE AMARAL DOS SANTOS
28 8D DAVID EDUARDO RODRIGUES GARCIA
29 8D GEOVANI HENRIQUE DA SILVA PAZ 
30 8D LARISSA DA CRUZ VILAS BOAS
31 8D MARCELA TORRES RODRIGUES 
32 8D PEDRO VICTOR COELHO MACEDO
33 8D SERGIO MATEUS DE SOUZA FERREIRA
34 8D YGOR TAVARES CALCIOLARI


  • A primeira prova da Olimpíada Brasileira de Geografia está marcada para 13 de novembro.
  • Acessem diariamente www.viagemdoconhecimento.com.br e mantenham-se informados.
Bons estudos,

Profa. Yolanda Andrade
Geografia

domingo, 9 de setembro de 2012

Geografia - Olimpíada Brasileira de Geografia - 2012

Olá turmas dos 8os. e 9os. anos!
Chegou a hora de se preparar para a prova da fase local do Desafio National Geographic 2012.
Entre no site: www.viagemdoconhecimento.com.br e acesse as provas dos anos anteriores. 
BONS ESTUDOS E BOA SORTE!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Marinha do Brasil - "Amazônia Azul" O patrimônio brasileiro no mar




Uma outra Amazônia em pleno mar, assim chamada, pelos seus incomensurárveis recursos naturais e grandes dimensões.




A nossa última fronteira

No ano de 1500, navegadores portugueses, "descobriram" uma terra aparentemente muito rica, o que levou o escrivão da frota a relatar que "em nela se plantando tudo dá". Pelo mar chegaram os "nossos descobridores".
De fato, a terra era realmente muito rica, tanto que atraiu a cobiça de outros países, que para cá enviaram expedições invasoras, como aconteceu, por exemplo, com os franceses e holandeses. Pelo mar vieram os nossos primeiros invasores.
Para consolidar a nossa independência e enfrentar as diversas lutas internas e externas em que o então Brasil Império se viu envolvido, tivemos que criar uma Marinha, e mais do que isso, dar a ela capacidade de utilizar o mar em proveito das ações que tinha que empreender. Na Guerra do Paraguai, o maior conflito em que estivemos envolvidos durante o Império, embora o teatro de operações não tenha sido marítimo, o controle das vias fluviais, garantido pelos heróis de Riachuelo, foi primordial para a vitória final. Também não devemos nos esquecer, que uma das causas para a sua eclosão foi o apresamento de um navio brasileiro, o "Marquês  de Olinda".
Nos dois conflitos mundiais, ataques perpetrados contra navios mercantes brasileiros, levaram o nosso País a deles participar. Alías, no último deles, o maior número de vítimas brasileiras ocorreu no mar, e não em solo estrangeiro, fato esse nem sempre lembrado.
O mar, sempre o mar.
É preciso que não esqueçamos as lições da nossa história, e que prestemos atenção ao mar. Rui Barbosa, no seu artigo "A Lição das Esquadras", escrito em 1898, já nos dizia que: "O mar é o grande avisador. Pô-lo Deus a bramir junto ao nosso sono, para nos pregar que não durmamos".
Infelizmente, nos três conflitos externos acima citados, a Marinha não estava pronta, pois não foi ouvido o bramir do mar a que Rui Barbosa se referiu. Isso exigiu um sacrifício muito maior da sociedade brasileira.
Feito esse rápido retrospecto que também é um alerta, façamos, uma breve recordação do estabelecimento das nossas fronteiras.
Antes mesmo do "descobrimento" do Brasil, talvez até porque já se suspeitasse da existência de novas terras, havia sido estabelecida a "Linha de Tordesilhas", que, de certa forma, constituiu-se na primeira definição das fronteiras terrestres do que, mais tarde, viria a ser o Brasil.
Posteriormente, os bandeirantes, nas suas marchas desbravadoras para o oeste, ultrapassaram a referida linha, e com o passar do tempo, brasileiros ilustres, como o Barão do Rio Branco, foram conseguindo definir as nossas fronteiras terrestres, hoje perfeitamente delimitadas.
E no mar, o que ocorreu?
Historicamente, os estados costeiros sempre aceitaram a existência do denominado mar territorial com 3 milhas marítimas (1 milha marítima equivale a 1.852 metros) de largura a contar da linha da costa. Essa distância correspondia ao alcance dos canhões que, à época, existiam nas fortificações erguidas no litoral.
No final da década de 50, a Organização das Nações Unidas (ONU) passou a discutir a elaboração do que viria a ser, anos mais tarde, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
A necessidade dessa Convenção tornou-se evidente, a partir do instante em que os países passaram a ter consciência de que precisavam de um novo ordenamento jurídico sobre o mar, pois a cada dia, aumentavam suas informações sobre o potencial das riquezas nele existentes, o que poderia gerar crises.
Uma delas foi vivenciada por nós, em fevereiro de 1963, em torno da disputa pelos direitos da pesca em nossas águas, onde atuavam pesqueiros franceses, episódio que ficou conhecido como a "Guerra da Lagosta".
Mais uma crise, e mais uma vez, no mar.
O Brasil participou ativamente de todas as reuniões de discussão desse tema na ONU, com representantes do Itamarati e da Marinha. Dentre os tópicos da referida discussão constavam:
  • a ampliação do Mar Territorial para 12 milhas marítimas.
  • a criação da denominada Zona Contígua, com mais 12 milhas marítimas de largura, a contar do limite externo do Mar Territorial.
  • o estabelecimento da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), situada além do Mar Territorial e a este adjacente, com 188 milhas marítimas de largura, e não se estendendo além das 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede o Mar Territorial.
Antes mesmo de a mencionada convenção entrar em vigor, o Brasil, à semelhança de vários outros países, estabeleceu, por meio de legislação interna, baixada no início da década de 70, o seu Mar Territorial com 200 milhas marítimas de largura.
É conveniente que o leitor saiba, exatamente, o significado de cada um dos termos já mencionados. No Mar Territorial e no espaço aéreo a ela sobrejacente, o estado costeiro tem soberania plena. Já na Zona Contígua e na ZEE, isso não acontece. Por exemplo, o estado costeiro não pode negar o chamado "direito de passagem inocente" a navios de outras bandeiras, inclusive navios de guerra.
Entretanto, a exploração dos recursos vivos e não vivos do subsolo, do solo e das águas sobrejacentes da ZEE são prerrogativas do estado costeiro, que, a seu critério, poderá autorizar a outros países que o façam. A Convenção permitiu, ainda, que os estados costeiros pudessem apresentar, à Comissão de Limites da Plataforma Continental, os seus pleitos sobre o estabelecimento do limite exterior de suas Plataformas Continentais, além das 200 milhas marítimas, até um limite máximo de 350 milhas marítimas, a partir das linhas de base da costa. Nesse prolongamento, o estado costeiro tem direito à exploração dos recursos do solo e subsolo marinhos, mas não dos recursos vivos da camada líquida sobrejacente.
Até o momento, nove países já exerceram esse direito. O primeiro foi a Rússia, que não teve os seus pleitos atendidos, devido a problemas de delimitação das suas fronteiras marítimas laterais com outros países.
O segundo foi o Brasil. Coroando um grande esforço nacional, no qual durante cerca de dez anos, com a participação ativa da Marinha, da comunidade científica, e da Petrobras, foram coletados 230.000 km de dados, o Brasil apresentou, em setembro de 2004, a sua proposta àquela Comissão.
O Brasil está pleiteando a extensão dos limites de sua Plataforma Continental, além das 200 milhas náuticas (370 km) correspondente a uma área de 963 mil km². Após serem aceitas as recomendações do Brasil pela Comissão, os espaços marítimos nacionais poderão atingir aproximadamente 4,5 milhões de km², o que corresponde, aproximadamente, à metade do território terrestre nacional, ou, ainda comparando as dimensões, a uma nova Amazônia. Em outras palavras, a nossa última fronteira "está sendo traçada no mar".
É o que a Marinha vem chamando de Amazônia Azul, na tentativa de tentar alertar a sociedade sobre a importância, não só estratégica, mas também econômica, do imenso mar que nos cerca.

Por ele circulam aproximadamente 95% do nosso comércio exterior (importações e exportações).
A grande maioria dos bens que importamos e exportamos é transportado por navios de outras bandeiras. Isso demonstra a necessidade de se ampliar ainda mais o setor marítimo brasileiro, principalmente a indústria naval, que proporcionará aumento de emprego.
O que nos anima, sob esse aspecto, é que já se nota um início de recuperação, embora ainda tímido do setor marítimo.
Da Amazônia Azul, extraímos aproximadamente 88% da nossa produção de petróleo, cerca de 2 milhões de barris/dia, é coisa da ordem de US$ 2 bilhões por mês.
No setor pesqueiro, outra grande riqueza potencial da nossa Amazônia Azul, temos que, além de impedir a pesca ilegal, melhorar em muito a nossa produtividade, o que, além de gerar empregos, possibilitará o aumento das exportações, trazendo divisas para o País.
O potencial econômico da Amazônia Azul não se esgota nas atividades acima mencionadas. Poderíamos ainda citar os recursos biotecnológicos presentes nos organismos marinhos, a navegação de cabotagem, o turismo marítimo e os esportes náuticos.
Mas as responsabilidades do nosso País no Atlântico Sul não se limitam à Amazônia Azul. Por outra Convenção Internacional, também ratificada pelo Brasil, temos o compromisso de realizar operações de busca e salvamento em uma extensa área marítima, que avança pelo oceano Atlântico, ultrapassando, em muito, os limites da Amazônia Azul.
Não parece lógico, nem prudente, descuidarmos dos diversos componentes do nosso Poder Marítimo, e muito menos deixar de alocar à Marinha do Brasil os recursos e os meios imprescindíveis para que ela possa não só atuar na vigilância e na proteção desse imenso patrimônio, mas também honrar os nossos compromissos internacionais.