segunda-feira, 22 de outubro de 2012

GRUPO DE ESTUDOS - O campo e a cidade

O campo (espaço rural) e a cidade (espaço urbano) constituem paisagens diferentes, mas amplamente inter-relacionadas. Por exemplo, no campo é produzida grande parte dos alimentos consumidos na cidade. Por sua vez, a cidade fornece máquinas, adubos e fertilizantes, para a produção agropecuária.
Os municípios podem ter áreas rurais e urbanas, que nem sempre são facilmente identificadas, em razão da grande integração que tem ocorrido entre elas. Entretanto, algumas características sobressaem nessas paisagens.
No campo, há grandes áreas verdes, que podem ser naturais ou cultivadas; e a poluição sonora, visual  e atmosférica é bem menor.
Já na cidade, quase não há áreas verdes, pois os espaços foram ocupados por casas, edifícios residenciais, comerciais e industriais, por ruas e grandes avenidas, e a poluição atinge índices muito altos.

GRUPO DE ESTUDOS - As cidades da Idade Média

Nos primeiros séculos da Idade Média, as cidades eram geralmente pequenas, com poucos moradores, que viviam, sobretudo, do trabalho no campo. A vida no campo tinha mais importância do que a vida urbana.
No entanto, a partir do século XI, com o aumento do artesanato e do comércio, as cidades cresceram e outras surgiram. Algumas nasceram ao redor das feiras; outras, às margens de rios, e outras ainda em torno do castelo de um nobre, como Carcassone, na França.

Cidade de Carcassone, na França, conserva ainda as antigas
muralhas, bem como o castelo em torno do qual se
desenvolveu.

Grande parte das cidades medievais se localizava nas terras de um conde, duque ou bispo, a quem os moradores tinham de pagar impostos e prestar serviços gratuitos, como consertar estradas e pontes. Para se libertar desse controle e obter sua autonomia, os habitantes das cidades uniam seus esforços e compravam a carta de franquia, documento pelo qual eles próprios passavam a administrar a cidade. Com essa carta em mãos, eles elegiam representantes, que eram, geralmente, comerciantes ou banqueiros.
Os comerciantes, banqueiros e artesãos viviam geralmente numa área afastada do centro da cidade, o burgo, e compunham um grupo chamado de burguesia. Mais tarde, esse termo passou a ser usado, sobretudo, para designar os homens ricos.
Nas cidades medievais, a pessoa só podia trabalhar se pertencesse a uma corporação, isto é, a uma associação de profissionais do mesmo ramo de atividade. Os artesãos formavam as corporações de ofício: a corporação dos sapateiros, a dos tecelões, a dos ferreiros etc. Cada corporação controlava o preço, a qualidade e a quantidade do que ia ser produzido e estabelecia as regras para o ingresso na profissão. Além disso, amparava os profissionais idosos, inválidos ou doentes.
O artesão começava a vida como aprendiz, trabalhando na oficina de um mestre em troca de alimentação, roupa e moradia; depois de algum tempo, fazia uma prova prática e, uma vez aprovado, tornava-se oficial. O oficial recebia um pagamento em dinheiro por seus serviços e, depois de cerca de sete anos de trabalho, fazia outra prova: tinha de apresentar um produto feito por ele que fosse considerado uma obra-prima; se fosse aprovado, e tivesse juntado dinheiro para abrir uma oficina própria, passava a ser um mestre.
Os comerciantes também tinham suas corporações, que reuniam profissionais de diversas cidades da Europa e eram chamadas de ligas. A mais rica delas, a Liga Hanseática, possuía numerosos navios e chegou a dominar o comércio no norte da Europa. O objetivo da liga era liderar o comércio em determinada área e evitar a concorrência entre seus membros.

GRUPO DE ESTUDOS - O álcool

O álcool é um combustível produzido a partir da fermentação e destilação de alguns vegetais, como a cana-de-açúcar, a batata, a beterraba, o milho e a cevada.
Como combustível, o álcool foi usado pela primeira vez durante a Primeira Guerra Mundial para substituir os derivados de petróleo, que estavam escassos. Durante os anos 1970, quando os países árabes aumentaram o preço do barril de petróleo, o Brasil implantou o Pró-Álcool (Plano Nacional do Álcool) com o intuito de substituir a gasolina pelo álcool da cana-de-açúcar, também chamado etanol.

Os canaviais ocupam extensas áreas, e a produção de açúcar
e de álcool contribui ativamente na economia do país.

O uso do álcool como combustível apresenta algumas vantagens em relação ao da gasolina e ao do óleo diesel:
  • é uma fonte de energia renovável;
  • polui menos o ambiente;
  • sua produção tem uma tecnologia totalmente nacional, o que torna o país independente das tecnologias estrangeiras na produção desse combustível.
Entretanto, também há uma série de pontos negativos na produção do álcool:
  • a cana-de-açúcar é uma cultura sazonal, por isso ela oferece emprego apenas em determinadas épocas do ano (períodos de plantio e colheita); assim, ela não representa uma alternativa permanente de trabalho;
  • a monocultura da cana-de-açúcar ocupa áreas férteis, que poderiam ser destinadas ao cultivo de alimentos.
  • para aumentar a produtividade dos cortadores de cana e assim reduzir os custos da usina, a palha de cana é queimada antes de ela ser cortada, no local do plantio, o que também facilita o transporte do canavial até a usina, gerando vários problemas: a queima da cana libera gases como o gás carbônico e enxofre, responsáveis pelas chuvas ácidas, e também fuligem com particulados de substâncias cancerígenas, a incidência de problemas respiratórios aumenta significativamente em locais próximos  aos canaviais durante o período das queimadas, o solo torna-se empobrecido com o tempo, pois o fogo destrói o sistema natural de reciclagem de nutrientes ao matar os microorganismos decompositores, além de deixá-lo vulnerável a erosão e o que é pior: pode provocar incêndios.
  • por fim, a quantidade de energia liberada na combustão do álcool corresponde praticamente a 60% da energia liberada na combustão de igual massa de gasolina.

GRUPO DE ESTUDOS - O petróleo

Desde tempos muito antigos, o petróleo era utilizado como combustível, para construções (como as pirâmides egípcias) e para impermeabilização de palácios. Há evidências de que os egípcios antigos o usavam inclusive para embalsamamento. No final da Idade Média, também passou a ser usado como medicamento (para cálculos renais, escorbutos, cãibras, gota, tônico para o coração e remédio contra reumatismo).
Com o aumento da demanda por combustível no século XIX, começaram tentativas de escavação para obter petróleo em maior quantidade (até então), esse combustível era obtido apenas quando aflorava na superfície da Terra).
Em 1859, na Pensilvânia (Estados Unidos), o coronel Edwin L. Drake, após várias tentativas, conseguiu furar o primeiro poço de petróleo, aumentando o rendimento de sua extração.
Em meados do século XIX, a demanda de querosene para a iluminação das casas e das ruas incentivou a primeira exploração significativa de petróleo. Mais tarde, no final daquele século, os motores de combustão interna* foram inventados, dando início a era dos automóveis. A partir daí, o consumo do petróleo e seus derivados cresceu de forma antes inimaginável, a ponto de atualmente ele ser responsável por cerca de 40% do consumo energético mundial, praticamente três vezes mais do que o consumo da energia proveniente do carvão mineral. Ambos são fontes de energia não renováveis.
Quando pensamos em substituir o petróleo por outra fonte de energia, devemos nos lembrar de sua versatilidade: dele se obtém gasolina, querosene, GLP, óleo diesel, óleos lubrificantes, vaselina, graxa, asfalto, parafina, cera, solvente, corante e a maioria dos tipos de plástico e borracha sintética de que dispomos no nosso dia a dia. É praticamente impossível olhar a nossa volta e não encontrar algo proveniente do petróleo.

Destilação fracionada

Depois que o petróleo cru** é extraído dos poços, ele é levado para a refinaria, onde passa por um processo de separação de misturas chamado destilação fracionada. Nesse processo ocorre basicamente o seguinte: o óleo cru é aquecido e os seus componentes se vaporizam de acordo com a densidade e a volatilidade, isto é, a facilidade de vaporizar, de cada um. Dessa forma cada componente do petróleo é recolhido em um momento e em um local específico.
Na destilação fracionada são obtidos gás combustível, GLP, gasolina, nafta, querosene, óleo diesel, óleos lubrificantes, óleos combustíveis e matéria-prima para a produção de asfalto e de parafina.
Apresentamos a seguir o esquema de uma torre de destilação fracionada de petróleo.



Uso dos subprodutos do petróleo

Os diferentes subprodutos do petróleo têm aplicações também diferentes. O óleo diesel é usado como combustível no transporte de cargas, por caminhões, ônibus e outros; o querosene é o combustível de aviões; a gasolina é um combustível automotivo; o GLP alimenta o fogão da nossa casa. Apesar de bastante utilizados, apresentam uma série de desvantagens:
  • o petróleo é uma fonte de energia não renovável, isto é, um dia ele não estará mais disponível; além disso, o seu preço se elevará a medida que se tornar escasso.
  • a queima de todos os derivados de petróleo contribui significativamente para agravar o efeito estufa e também libera particulados poluentes na atmosfera.

* Motor de combustão interna: motor impulsionado pela queima contínua de um determinado combustível.
** Petróleo cru: petróleo na forma em que é encontrado nos poços.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

GRUPO DE ESTUDOS - MÚSICA TEMA: PERFEIÇÃO - LEGIÃO URBANA

A letra dessa música é uma verdadeira crítica ao nosso país, mostra que o Brasil vive uma perfeita IMPERFEIÇÃO. É um verdadeiro protesto a intolerância e a desigualdade que vivemos até hoje. Essa música é da década de 1980, mas continua muito atual, pois ao observar a letra, percebemos como os temas abordados pela banda são vivenciados nos dias de hoje.




Letra da Música Perfeição - Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...

Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...

Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...

Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...

Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...

Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E sequestros...

Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...

Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...

Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...

Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...

Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...

Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...

_____________________________
Eros é o Cupido, filho de Vênus.
Thanatos é a personificação da Morte. 
Persephone é a deusa da primavera, que segundo a mitologia grega fora raptada por Hades, e passa seis meses do ano no inferno e seis meses do ano na Terra. 
Hades é o deus do submundo (inferno).

GRUPO DE ESTUDOS - Constituição de 1988 da República Federativa do Brasil/Título II

Artigo 6o.

São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

GRUPO DE ESTUDOS - TODO BRASILEIRO TEM DIREITO À MORADIA...


Como é dito no artigo 6o. da Constituição do Brasil: "Todo brasileiro tem direito a moradia" mas não é sempre assim que acontece, como mostra na charge acima, que ironiza a realidade de pessoas vivendo sem moradia digna.

GRUPO DE ESTUDOS - Os rios

Os rios são muito importantes como fonte
de água, navegação, lazer, irrigação, alimento e
geração de energia elétrica.
O território brasileiro é rico em rios que se
distribuem por várias bacias hidrográficas.

Os rios têm sido extremamente importantes para as sociedades humanas. Várias cidades surgiram em suas proximidades e utilizaram suas águas para o desenvolvimento da agricultura.
Os seres humanos usam as águas dos rios para o abastecimento de residências, escolas, hospitais, lojas, restaurantes, para o lazer etc. Elas também podem ser empregadas como matéria-prima na fabricação de diversos produtos, como bebidas e remédios.

  • Hidreletricidade
Um importante uso da água dos rios ocorre na produção de energia elétrica, por meio da construção de barragens que formam grandes lagos artificiais.




Grande parte das usinas hidrelétricas brasileiras
situa-se na Bacia do Paraná, atendendo
principalmente ao grande consumo de
energia da Região Sudeste do Brasil.




Barragem da Usina Hidrelétrica
de Barra Bonita, no município de mesmo
nome, estado de São Paulo.



Nas usinas hidrelétricas a água represada é aproveitada para movimentar as turbinas que fazem funcionar os geradores de eletricidade.


  • Agricultura e navegação
Nas áreas agrícolas, a água é usada para irrigação e para higiene e tratamento dos animais.
Os rios também são usados para navegação. Os rios que mais favorecem essa atividade são os de planície, porque percorrem regiões em que o relevo é relativamente plano, não apresentando quedas d'água.
Quando o rio é de planalto, com diferenças de níveis, os seres humanos constroem eclusas, que funcionam como "elevadores de navios", permitindo a navegação.




  • Principais bacias hidrográficas do Brasil
O Brasil possui várias bacias hidrográficas. As mais importantes são a Amazônica, a do Paraná, a do Tocantins-Araguaia, a do Uruguai e a do São Francisco.


    • A Bacia Amazônica

É a maior bacia hidrográfica do mundo, cobrindo cerca de 45% do território brasileiro. Abrange, além do Brasil, territórios de Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Guiana Francesa.
O principal rio da Bacia Amazônica é o Amazonas, considerado o mais extenso do mundo e o de maior volume de água.
As águas dos rios da Bacia Amazônica são usadas principalmente para a navegação. Muitos desses rios apresentam grande potencial de geração de energia elétrica, que é pouco aproveitado. A construção de usinas hidrelétricas pode causar danos ao meio ambiente amazônico, representando uma ameaça à preservação da floresta.

    • A Bacia do Paraná
A Bacia do Paraná é formada pelo Rio Paraná e seus afluentes, como os rios Tietê, Paranapanema, Peixe e Iguaçu. Ela apresenta rios de grande potencial para produção de energia elétrica e transporte. Dezenas de hidrelétricas foram construídas na área dessa bacia. A principal delas é a de Itaipu, atualmente a maior do mundo.
As hidrelétricas da Bacia do Paraná abastecem de energia a Região Sudeste, a mais industrializada e urbanizada do Brasil.

    • A Bacia do Tocantins-Araguaia
É a maior bacia hidrográfica totalmente localizada no território brasileiro e a terceira em potencial hidrelétrico do país. Abriga a Usina de Tucuruí, no estado do Pará.

    • A Bacia do Uruguai
O principal rio dessa bacia é o Uruguai, que marca a divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e também entre o Brasil e a Argentina e entre o Uruguai e a Argentina. A Bacia do Uruguai tem bom potencial para a geração de energia elétrica e o transporte.

    • A Bacia do São Francisco
O principal rio dessa bacia, o São Francisco, apresenta muitas quedas d'água, que são aproveitadas para gerar energia elétrica.
Entre as usinas dessa bacia, as de Paulo Afonso, Sobradinho, Xingó e Luiz Gonzaga fornecem a energia que abastece a Região Nordeste, e a de Três Marias atende a uma parte da Região Sudeste.
O Rio São Francisco é o único rio perene (permanente) que cruza a região mais seca do Brasil, o Semiárido. Suas águas são usadas para a irrigação de plantações, e no trecho mais plano do seu curso, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA), é realizada a navegação.

Vista aérea de plantações irrigadas em Petrolina, Pernambuco.



Semana das Crianças é comemorada com programação especial na Escola

Em comemoração ao Dia das Crianças, alunos da E. M. "Profa. Zilma Thibes Mello" foram contemplados com uma semana repleta de atividades especiais.
De 09 a 11, os alunos desfrutaram de uma programação especial na própria escola.
Os alunos puderam se divertir com pula-pula, tobogã e futebol de sabão com direito a algodão doce, além do Torneio de Pebolim.





















quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Escola Visconde ganha sala de informática

Alunos da E. M. Visconde de Porto Seguro, em George Oetterer, ganharam na quinta-feira (4), uma sala de informática.
Ao todo estão disponíveis aos alunos 17 computadores que serão utilizados para atividades didáticas elaboradas pelo Projeto Pérola.
Para que todos possam usufruir da sala foi estabelecido um cronograma de horário a ser seguido por todos.

Obras em George Oetterer

Tiveram início na sexta-feira (5), as obras de reurbanização do bairro Campos Villeta em Iperó.
As obras que beneficiarão 991 famílias consistem em abertura de novas vias, pavimentação de ruas já existentes, implantação de rede de esgoto interna e externa, drenagem de águas pluviais e projeto de paisagismo do bairro. Os trabalhos devem ser finalizados até março de 2013.
Além da reurbanização do bairro, ao final desta etapa, será iniciado um processo judicial para a regularização da área.
Com a reurbanização será possível a melhoria dos indicadores de saúde em geral, além da redução do índice de mortalidade infantil da população. A ausência de rede de esgoto faz com que Iperó tenha uma taxa de mortalidade infantil muito alta, em torno de 20,2 por mil vivos enquanto que no Estado de São Paulo essa taxa não passa de 11,9 por mil nascidos vivos.
Esta é uma obra muito aguardada pelos moradores que além de ganharem um bairro revitalizado também garantirão o documento de suas casas.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

George Oetterer ganha velório municipal

George Oetterer ganhou, no dia 04 de outubro, o Velório Municipal "Ironilton Ferreira da Silva" situado a Rua Antônio Alciano Rodrigues, 80.
O local conta com sala para velar corpos, banheiro e estacionamento que atenderá principalmente os moradores do bairro que não possuíam um local adequado para se despedirem de seus entes queridos.

Iperó ganha Hospital Municipal


Após muitos percalços, os iperoenses finalmente podem contar com um hospital na cidade. O hospital "Pedro Trebbi de Castro", inaugurado no mês de setembro, inicialmente conta com 16 leitos em clínica médica, 3 em clínica pediátrica, além de sala especial para partos normais de emergência.
Em etapas seguintes será inaugurada clínica cirúrgica que contemplará cirurgias eletivas nas áreas de ginecologia, ortopedia e cirurgia geral.
Vale ressaltar que ainda haverá uma terceira etapa contemplando a maternidade com partos normais programados e cirúrgicos.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Escola Zilma é destaque na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Os alunos Christofer Renan dos Santos, Sérgio Mateus de Souza Ferreira, Carlos Vinícius de Lima e Ilca Yasmin dos Santos Rodrigues foram destaque.
Quanto a participação, disseram que o resultado era algo imaginado, mas ressaltam que o que os motivou foram os resultados das OBAs anteriores e o fascínio pelos segredos que o cosmo nos reserva, destacando que gostam de todos os assuntos relacionados a Astronomia.
A prova, contendo questões que envolveram conceitos de Astronomia, Astronáutica e Energia, foi realizada em 11 de maio em uma única fase.
A professora Yolanda Andrade, coordenadora da OBA na escola, comenta que "o progresso obtido pelos alunos se evidencia quando comparamos os resultados obtidos nos anos anteriores, onde não tivemos alunos medalhistas. Este ano, na XV OBA o resultado foi muito além: quatro medalhas de bronze. Esse resultado mostra que as atividades realizadas com o intuito de preparar os alunos para as provas, teve resultado positivo e as atividades de Astronomia desenvolvidas na Escola estimularam para que tivéssemos êxito nessa OBA".
Para a Coordenadora da Escola, professora Ioná Carriel, "os resultados obtidos mostram mais uma vez a qualidade de ensino proporcionada pela Escola. Temos orgulho dos nossos alunos que vêm a cada ano melhorando o seu desempenho e este ano, na XV OBA, não foi diferente. Agradecemos, também, o empenho e dedicação dos professores Yolanda Andrade, Valcilei Correa e Camila Pereira, que coordenaram todo o trabalho - desde atividades didáticas com os alunos até a realização da XV OBA".
A família E. M. "Profa. Zilma Thibes Mello", parabeniza os alunos pelo feito conquistado e compreende que toda caminhada bem sucedida inicia com um primeiro passo, pois como afirmava Albert Einstein: "Uma mente que se abre a uma nova ideia jamais volta a seu tamanho original".
Sentimos muito orgulho de tê-los como nossos alunos.

OBA
A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica - OBA é organizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira, em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e com a Eletrobras Furnas, com o objetivo de fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, pela Astronáutica e ciências afins, além de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando nacionalmente alunos, professores, coordenadores, diretores, pais, escolas e todos os interessados na área.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

LEGO - 4o. CAMPEONATO [LABIRINTO]


Torcida Zilma


4o. CAMPEONATO 

LEGO LABIRINTO


01. 7o.B GEOVANNI GUSTAVO NASCIMENTO PORCIDONIO
02. 7o.C RENATO CUNHA CARDOSO
03. 7o.D VITORIA CAROLINE SIMON DE OLIVEIRA
04. 8o.A LUIZ FERNANDO VIEIRA MEDEIROS
05. 8o.B CHRISTIAN MATHEUS DE FARIA
06. 8o.B ILCA YASMIN DOS SANTOS RODRIGUES
07. 8o.B NATHALIA DE SOUZA
08. 8o.C NATHALIA RODRIGUES LIMA
09. 8o.D VIVIANE RIBEIRO DOS SANTOS
10. 9o.A BEATRIZ PORTELA PEDRAL
11. 9o.A CHRISTOFER RENAN DOS SANTOS
12. 9o.A ESTELA GABRIELA DA MOTA
13. 9o.A IZABELLY VIEIRA SOMENZARI
14. 9o.A KELVEN FELIPE DE SOUZA AMARAL
15. 9o.B EFRAIM JOSE MOREIRA FERREIRA
16. 9o.B MARCIO FELIPE ALVES BARROS
17. 9o.B MELISSA KELLY TEODORO TONET
18. 9o.B PAULA LOURENCO PASTORELLO
19. 9o.B POLIANI VALENTINA SIMON POLI
20. 9o.C LUIZ FELIPE DE MORAIS HOFFART RIBEIRO
21. 9o.C MARIA GABRIELI ALVES DOS SANTOS
22. 9o.C RAISLA CRISTINA ROSA
23. 9o.C SAMUEL BARBOSA DA SILVA
24. 9o.C TALISSA CRISTINA LOPES DE ALMEIDA
25. 9o.D EDSON JUNIOR DA SILVA
26. 9o.D FABIOLA MORENO FLORENTINO
27. 9o.D GABRIELA DOS SANTOS ANTUNES
28. 9o.D ISADORA FERREIRA DA SILVA SANTANA
29. 9o.D MILENA TEIXEIRA
30. 9o.D NATASHA DA SILVA LIMA

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Geografia - Olimpíada Brasileira de Geografia - 2012

ALUNOS CLASSIFICADOS PARA A 1a. FASE DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA 2012.

8o. ano
01 8A CESAR DUTRA SILVA
02 8A EDILSON CARLOS DA SILVA
03 8A EDSON CARDOSO DA SILVA FILHO
04 8A GILSON PAULO DE MELO JUNIOR
05 8A IGOR LEONARDO SIEDLER
06 8A LUIZ FERNANDO VIEIRA MEDEIROS
07 8A SILVANO DE SOUZA LIMA CARVALHO
08 8B CARLOS VINICIUS DE LIMA
09 8B CHRISTIAN MATHEUS DE FARIA
10 8B DANIELE DA SILVA MIGUEL
11 8B DUANY KETHELLYN DA SILVA ROCKER 
12 8B EDILANE CARLA PORTELA FERREIRA
13 8B GABRIELLE RODRIGUES DE OLIVEIRA
14 8B ILCA YASMIN DOS SANTOS RODRIGUES
15 8B JULIANA VANESSA DE LIMA SILVEIRA
16 8B MATEUS RIBEIRO DOS SANTOS 
17 8B ROBERTA TEREZA CELESTINO PEREIRA
18 8B RONALDO DE LUCAS DOMINGUES DE ALMEIDA
19 8C ARIANE GOMES DA SILVA
20 8C BRENNER DA SILVA SANTOS 
21 8C CRISTOPHER GABRIEL DEZIDERIO GERMANO
22 8C DIOGENES BRAZ DA SILVA
23 8C GIAN MATHEUS ALVES DE ALMEIDA
24 8C GISLAINE PEREIRA DAS NEVES
25 8C MARCOS RIBEIRO DOS SANTOS
26 8C NATHALIA RODRIGUES DE LIMA
27 8C TIAGO JOSE AMARAL DOS SANTOS
28 8D DAVID EDUARDO RODRIGUES GARCIA
29 8D GEOVANI HENRIQUE DA SILVA PAZ 
30 8D LARISSA DA CRUZ VILAS BOAS
31 8D MARCELA TORRES RODRIGUES 
32 8D PEDRO VICTOR COELHO MACEDO
33 8D SERGIO MATEUS DE SOUZA FERREIRA
34 8D YGOR TAVARES CALCIOLARI


  • A primeira prova da Olimpíada Brasileira de Geografia está marcada para 13 de novembro.
  • Acessem diariamente www.viagemdoconhecimento.com.br e mantenham-se informados.
Bons estudos,

Profa. Yolanda Andrade
Geografia

domingo, 9 de setembro de 2012

Geografia - Olimpíada Brasileira de Geografia - 2012

Olá turmas dos 8os. e 9os. anos!
Chegou a hora de se preparar para a prova da fase local do Desafio National Geographic 2012.
Entre no site: www.viagemdoconhecimento.com.br e acesse as provas dos anos anteriores. 
BONS ESTUDOS E BOA SORTE!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Marinha do Brasil - "Amazônia Azul" O patrimônio brasileiro no mar




Uma outra Amazônia em pleno mar, assim chamada, pelos seus incomensurárveis recursos naturais e grandes dimensões.




A nossa última fronteira

No ano de 1500, navegadores portugueses, "descobriram" uma terra aparentemente muito rica, o que levou o escrivão da frota a relatar que "em nela se plantando tudo dá". Pelo mar chegaram os "nossos descobridores".
De fato, a terra era realmente muito rica, tanto que atraiu a cobiça de outros países, que para cá enviaram expedições invasoras, como aconteceu, por exemplo, com os franceses e holandeses. Pelo mar vieram os nossos primeiros invasores.
Para consolidar a nossa independência e enfrentar as diversas lutas internas e externas em que o então Brasil Império se viu envolvido, tivemos que criar uma Marinha, e mais do que isso, dar a ela capacidade de utilizar o mar em proveito das ações que tinha que empreender. Na Guerra do Paraguai, o maior conflito em que estivemos envolvidos durante o Império, embora o teatro de operações não tenha sido marítimo, o controle das vias fluviais, garantido pelos heróis de Riachuelo, foi primordial para a vitória final. Também não devemos nos esquecer, que uma das causas para a sua eclosão foi o apresamento de um navio brasileiro, o "Marquês  de Olinda".
Nos dois conflitos mundiais, ataques perpetrados contra navios mercantes brasileiros, levaram o nosso País a deles participar. Alías, no último deles, o maior número de vítimas brasileiras ocorreu no mar, e não em solo estrangeiro, fato esse nem sempre lembrado.
O mar, sempre o mar.
É preciso que não esqueçamos as lições da nossa história, e que prestemos atenção ao mar. Rui Barbosa, no seu artigo "A Lição das Esquadras", escrito em 1898, já nos dizia que: "O mar é o grande avisador. Pô-lo Deus a bramir junto ao nosso sono, para nos pregar que não durmamos".
Infelizmente, nos três conflitos externos acima citados, a Marinha não estava pronta, pois não foi ouvido o bramir do mar a que Rui Barbosa se referiu. Isso exigiu um sacrifício muito maior da sociedade brasileira.
Feito esse rápido retrospecto que também é um alerta, façamos, uma breve recordação do estabelecimento das nossas fronteiras.
Antes mesmo do "descobrimento" do Brasil, talvez até porque já se suspeitasse da existência de novas terras, havia sido estabelecida a "Linha de Tordesilhas", que, de certa forma, constituiu-se na primeira definição das fronteiras terrestres do que, mais tarde, viria a ser o Brasil.
Posteriormente, os bandeirantes, nas suas marchas desbravadoras para o oeste, ultrapassaram a referida linha, e com o passar do tempo, brasileiros ilustres, como o Barão do Rio Branco, foram conseguindo definir as nossas fronteiras terrestres, hoje perfeitamente delimitadas.
E no mar, o que ocorreu?
Historicamente, os estados costeiros sempre aceitaram a existência do denominado mar territorial com 3 milhas marítimas (1 milha marítima equivale a 1.852 metros) de largura a contar da linha da costa. Essa distância correspondia ao alcance dos canhões que, à época, existiam nas fortificações erguidas no litoral.
No final da década de 50, a Organização das Nações Unidas (ONU) passou a discutir a elaboração do que viria a ser, anos mais tarde, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
A necessidade dessa Convenção tornou-se evidente, a partir do instante em que os países passaram a ter consciência de que precisavam de um novo ordenamento jurídico sobre o mar, pois a cada dia, aumentavam suas informações sobre o potencial das riquezas nele existentes, o que poderia gerar crises.
Uma delas foi vivenciada por nós, em fevereiro de 1963, em torno da disputa pelos direitos da pesca em nossas águas, onde atuavam pesqueiros franceses, episódio que ficou conhecido como a "Guerra da Lagosta".
Mais uma crise, e mais uma vez, no mar.
O Brasil participou ativamente de todas as reuniões de discussão desse tema na ONU, com representantes do Itamarati e da Marinha. Dentre os tópicos da referida discussão constavam:
  • a ampliação do Mar Territorial para 12 milhas marítimas.
  • a criação da denominada Zona Contígua, com mais 12 milhas marítimas de largura, a contar do limite externo do Mar Territorial.
  • o estabelecimento da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), situada além do Mar Territorial e a este adjacente, com 188 milhas marítimas de largura, e não se estendendo além das 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede o Mar Territorial.
Antes mesmo de a mencionada convenção entrar em vigor, o Brasil, à semelhança de vários outros países, estabeleceu, por meio de legislação interna, baixada no início da década de 70, o seu Mar Territorial com 200 milhas marítimas de largura.
É conveniente que o leitor saiba, exatamente, o significado de cada um dos termos já mencionados. No Mar Territorial e no espaço aéreo a ela sobrejacente, o estado costeiro tem soberania plena. Já na Zona Contígua e na ZEE, isso não acontece. Por exemplo, o estado costeiro não pode negar o chamado "direito de passagem inocente" a navios de outras bandeiras, inclusive navios de guerra.
Entretanto, a exploração dos recursos vivos e não vivos do subsolo, do solo e das águas sobrejacentes da ZEE são prerrogativas do estado costeiro, que, a seu critério, poderá autorizar a outros países que o façam. A Convenção permitiu, ainda, que os estados costeiros pudessem apresentar, à Comissão de Limites da Plataforma Continental, os seus pleitos sobre o estabelecimento do limite exterior de suas Plataformas Continentais, além das 200 milhas marítimas, até um limite máximo de 350 milhas marítimas, a partir das linhas de base da costa. Nesse prolongamento, o estado costeiro tem direito à exploração dos recursos do solo e subsolo marinhos, mas não dos recursos vivos da camada líquida sobrejacente.
Até o momento, nove países já exerceram esse direito. O primeiro foi a Rússia, que não teve os seus pleitos atendidos, devido a problemas de delimitação das suas fronteiras marítimas laterais com outros países.
O segundo foi o Brasil. Coroando um grande esforço nacional, no qual durante cerca de dez anos, com a participação ativa da Marinha, da comunidade científica, e da Petrobras, foram coletados 230.000 km de dados, o Brasil apresentou, em setembro de 2004, a sua proposta àquela Comissão.
O Brasil está pleiteando a extensão dos limites de sua Plataforma Continental, além das 200 milhas náuticas (370 km) correspondente a uma área de 963 mil km². Após serem aceitas as recomendações do Brasil pela Comissão, os espaços marítimos nacionais poderão atingir aproximadamente 4,5 milhões de km², o que corresponde, aproximadamente, à metade do território terrestre nacional, ou, ainda comparando as dimensões, a uma nova Amazônia. Em outras palavras, a nossa última fronteira "está sendo traçada no mar".
É o que a Marinha vem chamando de Amazônia Azul, na tentativa de tentar alertar a sociedade sobre a importância, não só estratégica, mas também econômica, do imenso mar que nos cerca.

Por ele circulam aproximadamente 95% do nosso comércio exterior (importações e exportações).
A grande maioria dos bens que importamos e exportamos é transportado por navios de outras bandeiras. Isso demonstra a necessidade de se ampliar ainda mais o setor marítimo brasileiro, principalmente a indústria naval, que proporcionará aumento de emprego.
O que nos anima, sob esse aspecto, é que já se nota um início de recuperação, embora ainda tímido do setor marítimo.
Da Amazônia Azul, extraímos aproximadamente 88% da nossa produção de petróleo, cerca de 2 milhões de barris/dia, é coisa da ordem de US$ 2 bilhões por mês.
No setor pesqueiro, outra grande riqueza potencial da nossa Amazônia Azul, temos que, além de impedir a pesca ilegal, melhorar em muito a nossa produtividade, o que, além de gerar empregos, possibilitará o aumento das exportações, trazendo divisas para o País.
O potencial econômico da Amazônia Azul não se esgota nas atividades acima mencionadas. Poderíamos ainda citar os recursos biotecnológicos presentes nos organismos marinhos, a navegação de cabotagem, o turismo marítimo e os esportes náuticos.
Mas as responsabilidades do nosso País no Atlântico Sul não se limitam à Amazônia Azul. Por outra Convenção Internacional, também ratificada pelo Brasil, temos o compromisso de realizar operações de busca e salvamento em uma extensa área marítima, que avança pelo oceano Atlântico, ultrapassando, em muito, os limites da Amazônia Azul.
Não parece lógico, nem prudente, descuidarmos dos diversos componentes do nosso Poder Marítimo, e muito menos deixar de alocar à Marinha do Brasil os recursos e os meios imprescindíveis para que ela possa não só atuar na vigilância e na proteção desse imenso patrimônio, mas também honrar os nossos compromissos internacionais.